Ao dia depois de ontem...
(O adeus de bela)
Não direis pecados! Em prantos: triste ficou
O coração, ansiando tua presença-amiga,
Como o vento, a sussurrar, na sua fria cantiga
Os versos alegres que em outrora cantou...
No peito, pobre, como um mendigo que amou;
E, feito um anjo, que sua veste bendiga,
Que pregando entre tua crença e tua fadiga,
Nada sabe o que sente; e o que agora eu sou...
Talvez um perpétuo, condenado e amargo
Nas tristes vozes dos ventos eternos...
Ou talvez, simplesmente, um fanhoso espargo.
Agrados é o que eu sinto nesta canção de agora,
Sem começo nem fim: são os cantos ternos
Dum coração que anseia e dum amor que chora.
(Poeta Dolandmay)
(O adeus de bela)
Não direis pecados! Em prantos: triste ficou
O coração, ansiando tua presença-amiga,
Como o vento, a sussurrar, na sua fria cantiga
Os versos alegres que em outrora cantou...
No peito, pobre, como um mendigo que amou;
E, feito um anjo, que sua veste bendiga,
Que pregando entre tua crença e tua fadiga,
Nada sabe o que sente; e o que agora eu sou...
Talvez um perpétuo, condenado e amargo
Nas tristes vozes dos ventos eternos...
Ou talvez, simplesmente, um fanhoso espargo.
Agrados é o que eu sinto nesta canção de agora,
Sem começo nem fim: são os cantos ternos
Dum coração que anseia e dum amor que chora.
(Poeta Dolandmay)