VIDA
Abro portas em ventre já esquecido,
Vago por descobertas de meus tinos
Colos d’esperanças em jardim florido,
Piso chão desbravando tais destinos.
No compasso da vida em tais fulgores
Entre sonhos d’esperança que desejo,
Sinto-me degustando o sal dos suores,
Labutando vida... Cumprindo ensejo.
Tempos vãos entre perdas e glórias,
Passado marcado em sorriso frio,
Nas ternas rugas em rosto de vitórias.
Vida que descansa ao sopro do vento,
Qual canoa que se vai, em leito de rio,
Trazem encantos d’alma em acalento.
******
®
Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 21 de outubro de 2011.
******
VIDA:
Norte dos sentidos!
Verbo que se fizeste em carne e abre portas em tantos destinos, caminhando estrada e gladiando na arena do tempo.
Sementes doadas em enlevo divino, entre alegrias e tristezas, segue teu rumo, em meio aos vales, rios e prados, vai-se embora, aos poucos, qual folha seca ao vento mas, deixa no tempo um sopro adormecido.