Dominação
Da sua alma, corpo, tez vou me apoderar
Aos poucos sua razão também cairá
Nos recônditos do coração perpetrar
E o demônio da sua entranha sairá.
No Aqueronte sombrio vou te desejar
Criatura reencarnada então saberá
Dos domínios do Diabo vai escapar
Figura angelical nos poemas caberá.
Domínio total de corpo e alma cética
Nos vermes que do ermo lugar saiam
Pois agora ela me pertence a céltica.
Olhos negros na crepuscular bélica
Brilham no festim iníquo desmaiam
Carolíngia enferma a hígida esquelética.