... A MORTA ...
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Tão jovem e tão bela, ela morreu;
Em seu vestido branco alvas flores,
Bordadas com apreço e finas cores,
Alguém tão nova assim... linda.... faleceu!..
Um dia de lamúrias e tristezas,
De flores decepadas em meus jardins
Nos mortos ramalhetes, também jasmins,
Deitadas no açafate de belezas...
Seus pés, tão delicados, bem juntinhos,
Davam-se parecerem dois passarinhos,
No ninho bem suave dos coturnos...
Suas mãos, mãos de penas, dois pombinhos,
Cruzavam-se nos dedos tão alvinhos....
Seus olhos apagados, tão noturnos!....
Aarão Filho
São Luís-Ma, 20 de outubro de 2011.