Pela culatra
Ela era embriagante feito cachaça
Pouco a pouco me levou ao seu colo
Era tão quente que saia fumaça
Já eu, tímido era o gelo dos polos.
Mas de caçadora ela virou a caça
Plantei minha raiz em seu solo
De frágil como cristal de vidraça
Nas suas belas curvas hoje extrapolo
Meu coração era uma fortaleza
Mas seu encanto roubou a senha
E meu amor virou seu troféu
Mas diante de tamanha beleza
Agradeço a Deus sua luta ferrenha
E hoje és meu pedaço de céu