TRISTE FIM
Pobre mogno...que vê luxo pelas frestas
E o respeito que recebem a macieira,
As painas e flores da urbana paineira...
O mogno morto decora luxuosas festas...
Triste fim têm as árvores das florestas,
Algumas trucidadas se verão madeira,
Outras, simplesmente, ardem na lareira;
Nenhuma árvore irá acertar as arestas:
A dívida com as irmãs não urbanas...
Elas presenciarão o fim de uma era !
Florestas centenárias em semanas
São cortadas e pisadas como hera;
Arrastadas, vendidas como bananas...
É o fim de uma ingênua quimera...
(VictorAMPinheiro)