? ...
Talvez, eu sem saber, direis: que nada
Perdeste no que não tinhas! Por quê?
— Para viver o confuso, não se vê
Todos os dias; quais se foram alvorada...
Portanto, então, o que nos faz crescer
Ao deserto onde vivemos? — Ofuscada,
Cintila a nossa indiferença, sem saber
Em qual era a vida nos será eternizada.
Faleis que tudo: “Mistérios convulsos!
Por o sol aparecer, e se pôr perdido;
Quês, o amor, nos vêm aos impulsos...”
Entretanto, sê quer dizer magistérios!
Pois, o que há de se perder ferido
Se no que vivamos há-de ser mistérios?
(Poeta Dolandmay)
Talvez, eu sem saber, direis: que nada
Perdeste no que não tinhas! Por quê?
— Para viver o confuso, não se vê
Todos os dias; quais se foram alvorada...
Portanto, então, o que nos faz crescer
Ao deserto onde vivemos? — Ofuscada,
Cintila a nossa indiferença, sem saber
Em qual era a vida nos será eternizada.
Faleis que tudo: “Mistérios convulsos!
Por o sol aparecer, e se pôr perdido;
Quês, o amor, nos vêm aos impulsos...”
Entretanto, sê quer dizer magistérios!
Pois, o que há de se perder ferido
Se no que vivamos há-de ser mistérios?
(Poeta Dolandmay)