? ...
 
Talvez, eu sem saber, direis: que nada
Perdeste no que não tinhas! Por quê?
Para viver o confuso, não se vê
Todos os dias; quais se foram alvorada...
 
Portanto, então, o que nos faz crescer
Ao deserto onde vivemos? Ofuscada,
Cintila a nossa indiferença, sem saber
Em qual era a vida nos será eternizada.
 
Faleis que tudo: “Mistérios convulsos!
Por o sol aparecer, e se pôr perdido;
Quês, o amor, nos vêm aos impulsos...”
 
Entretanto, sê quer dizer magistérios!
Pois, o que há de se perder ferido
Se no que vivamos há-de ser mistérios?
 
(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 19/10/2011
Reeditado em 19/10/2011
Código do texto: T3286611
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.