SANGUE DE VERSOS, LÁGRIMAS DE FOGO.

Nada me serve de alento, o tempo pesa sobre mim,

Como sangrasse no meu peito desse débil coração,

O sangue dos meus versos não escritos e sem fim,

Que permeiam nas grutas de escondida perdição.

De uma entrega desmedida por amor descomunal,

Que não sabe das horas perdidas, sonos passados,

Que não se transformaram em sonhos, sendo mau,

Para mente demente em pensamentos assustados.

Dois medos diferentes: Declara-se ou ser esquecido,

Sentir da resposta negativa ou deixar-se adormecido,

Qual vulcão correndo o risco de súbita tola erupção.

Trocar o rio de sangue que jorra por lágrimas de fogo,

Sem mesmo pensar no sim de um riso, achando-se tolo,

Receio? De não ser digno de viver toda essa paixão.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 19/10/2011
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