Soneto do recomeço
Sei quem sou e renego.
Confuso estou; sou um homem ou um objeto,
A luz apagou-se, estou cego,
Carente de amor, de afeto.
Preciso amar e ser amado,
Calar a dor nesse coração solitário,
Deixar o passado de lado
E aceitar teu ombro solidário.
Será difícil com certeza,
Viver todas as noites na incerteza
De um novo dia amanhecer.
Mas se continuar é preciso,
Vou seguir a luz do teu sorriso
E esperar o recomeço... Acontecer.