Intuito à Rosa
E tudo eu vi! O teu caminho do amor
É como o meu peito, rubro, pulsante
De intenso calor, mas que de instante,
Luz que se ofusca a seu breve primor...
Olha-me! Como um astro esplendor,
Clareias, tuas noites de oiro ondeante,
E íntima abrasar, convulsa, ofegante
Eleva-se, su’alma tranquila e sem dor...
Eu a vejo como a lua cheia de amores,
De cor intensa, e ao fulgor de extremo,
Abrindo-se em paixão sem se perder...
Mas a notar, e sentir, ínfimos temores,
Por seu desígnio, a meu amor supremo,
Sem que nada há-de me compreender.
(Poeta Dolandmay)
E tudo eu vi! O teu caminho do amor
É como o meu peito, rubro, pulsante
De intenso calor, mas que de instante,
Luz que se ofusca a seu breve primor...
Olha-me! Como um astro esplendor,
Clareias, tuas noites de oiro ondeante,
E íntima abrasar, convulsa, ofegante
Eleva-se, su’alma tranquila e sem dor...
Eu a vejo como a lua cheia de amores,
De cor intensa, e ao fulgor de extremo,
Abrindo-se em paixão sem se perder...
Mas a notar, e sentir, ínfimos temores,
Por seu desígnio, a meu amor supremo,
Sem que nada há-de me compreender.
(Poeta Dolandmay)