O Papel e o Retrato
Oito sílabas, bem contadas...
Em dois tercetos e duas quadras...
Sílabas que choram no A quatro;
Papel onde pinto o retrato
Das coisas que tenho cá dentro;
Das quais eu não posso dispô-las;
Ideias que me levam ao centro
Do juízo e das coisas tolas.
Calado, quedo-me em minh’alma
Sem sentido, o silêncio e a calma
Um abrigo e um amado amigo
Que espiam e recolhem o trauma;
Pesadelo onde escrevo o crivo.
Oh! Versos! Levem-me consigo!
Oito sílabas, bem contadas...
Em dois tercetos e duas quadras...
Sílabas que choram no A quatro;
Papel onde pinto o retrato
Das coisas que tenho cá dentro;
Das quais eu não posso dispô-las;
Ideias que me levam ao centro
Do juízo e das coisas tolas.
Calado, quedo-me em minh’alma
Sem sentido, o silêncio e a calma
Um abrigo e um amado amigo
Que espiam e recolhem o trauma;
Pesadelo onde escrevo o crivo.
Oh! Versos! Levem-me consigo!