POR QUALQUER DESLIZE

Se eu pudesse pediria o meu coração de volta,

E para esquecer tudo quanto eu te tenha dito,

Ficando em paz comigo em minha áurea nova,

Rezando para que me atendesse aos pedidos.

Mas, voltando à realidade desespera a alma,

Sei! Pensei bobagens. De que isso adiantaria?

Como poderia esquecer o teu jeito? Tua calma,

Bastaria qualquer deslize, de tudo lembraria.

Até os versos alheios me trariam a lembrança,

Do amor, das juras e da minha tola esperança,

Que de ti meu coração um dia, só, esqueceria.

Sinto, agora, que o efeito seria o contrário,

Pois coração é de mim sujeito involuntário,

E me diz que a ti há tempos eu já pertencia.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 17/10/2011
Reeditado em 17/10/2011
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