Cântico à flor doirada
Olhas o destino que a ti desses, e bela
Não digas ser apenas a frívola vida...
Mas vejas, que não tenhas mais garrida
Como as moças das antigas aquarelas.
Em feitiços fossem as cantigas delas...
Em benditas soais, por já, tua voz caída:
Que, portanto tu és a ensandecida
Com o teu infindo fulgor de estrelas...
Achocalhando as suas tranças doiradas,
Vais... e sonhas, vais... e cantas: ó lua,
Já que sois de ti o beijar das alvoradas...
Pois glória, alegria à suas mãos amigas!
Que, tua existência já se perpetua
Nas mais tão belas e infindas cantigas...
(Poeta Dolandmay)
Olhas o destino que a ti desses, e bela
Não digas ser apenas a frívola vida...
Mas vejas, que não tenhas mais garrida
Como as moças das antigas aquarelas.
Em feitiços fossem as cantigas delas...
Em benditas soais, por já, tua voz caída:
Que, portanto tu és a ensandecida
Com o teu infindo fulgor de estrelas...
Achocalhando as suas tranças doiradas,
Vais... e sonhas, vais... e cantas: ó lua,
Já que sois de ti o beijar das alvoradas...
Pois glória, alegria à suas mãos amigas!
Que, tua existência já se perpetua
Nas mais tão belas e infindas cantigas...
(Poeta Dolandmay)