Alma de Nylon (Notas tristes)

Sentei-me na rede d'minha varanda

Para (matear) essa grande saudade

Queimando na brasa de minha vida

Vertendo na pele toda sensibilidade

Dias q'a solidão chega antes d'lida

E os desassossegos são realidades

Hoje cada por do sol dói feito ferida

Aberta pelo tempo e suas verdades

Então vou para poltrona com o violão

Chorando as tristezas de uma ilusão

Percebo q'não ouço d'sua voz o som

Dedilho as lágrimas de meu coração

Entendo que o que me une à paixão

Hoje é tão somente a alma de nylon.

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Que em acordes dissonantes

Falam-me por entre os tristes trastos

De uma pestana à outra, distante

O triste lamentar sonido de sua boca, seus rastos

Das cinzas que ficaram

Dos ouvidos que te ouviram

O teu calor permanecerá em mim, se harmonizaram

Junto às notas que se eternizaram

(Lael Santos)

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Caríssimo Lael, que beleza de interação! O violão toca os nossos corações de uma forma muito intensa, muito forte. Simplesmente adorei seus versos. Obrigada. Bjos aos montes em seu coração...

DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 17/10/2011
Reeditado em 17/10/2011
Código do texto: T3281730
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