MEUS LABIRINTOS

MEUS LABIRINTOS

A lei do menor esforço, quando impera,

Por fuga ou egoísmo, mata a sabedoria...

Desvia da verdade, e inventa alegorias...

Tranca-me no labirinto e nada pondera...

Remete a quem amo, as minhas culpas,

Torna-me tão egoísta que não percebo,

Quanto carinho e sem merecer, recebo...

Vendo nos gestos algo, que me insulta...

Agindo feito pedra, de forma refratária,

Cruzo os corredores que nos perdemos...

Trocamos acusações que nem vivemos...

Garimpamos falhas, até as hereditárias,

Por faltar humildade que pouco, temos,

Sem valorizarmos que nos pertencemos...