CÁLIDA CALADA
CÁLIDA CALADA!
Nas curvas do mar revolto
Nas poeiras que irradia
A olhar-te é que me volto
Ao ver-me que magoaria!
Na solidão dos meus sonhos
Eu me sofro em devaneio
Notando-me o que suponho
Sofrerias então me odeio.
Lágrimas, dores, são cinza tudo
No meu peito um bombardeio
Fere-me ao permanecer mudo.
São das dores que as paixões
Mais sentidos arrolam aos amores
Desmedidos atores de ilusões
Barrinha; 16 de outubro de 2011