CÁLIDA CALADA

CÁLIDA CALADA!

Nas curvas do mar revolto

Nas poeiras que irradia

A olhar-te é que me volto

Ao ver-me que magoaria!

Na solidão dos meus sonhos

Eu me sofro em devaneio

Notando-me o que suponho

Sofrerias então me odeio.

Lágrimas, dores, são cinza tudo

No meu peito um bombardeio

Fere-me ao permanecer mudo.

São das dores que as paixões

Mais sentidos arrolam aos amores

Desmedidos atores de ilusões

Barrinha; 16 de outubro de 2011

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 16/10/2011
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