***NA IMENSIDÃO***

Barco na azul imensidão à deriva

Singrando ao sabor das correntes

Mastro quebrado, velas perdidas

Incerto rumo, só, confusa mente

Nas doídas mãos, remos-esperança

No mar encapelado, ele se arrisca

Tempestade. Viria alguma bonança?

Ao longe, uma pequena ilha à vista.

Palavras desconexas soltas na areia

Um vulto à distância. Pura miragem?

Versos renascidos! Quem o vulto seria?

Extenuado.Estaria da loucura à beira?

Não, não estaria só. Fim da viagem.

Encontra a razão da perdida poesia.

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Este soneto segue-se ao poema FORAM LONGE, MUITO LONGE

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gajocosta
Enviado por gajocosta em 15/10/2011
Reeditado em 18/10/2011
Código do texto: T3278950
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