CREDULIDADE
CREDULIDADE
oh! ilusão, por que omissão tão formalizada,
se desde a casa onde habitas trazes mentiras?
só estás satisfeita se tua preia delira,
quando tua verdade estiver instalada.
disseste que amor é feito de ouro e safira;
que uma alma amante é forte; não medra calada;
que só basta querer e se insurgir, mais nada,
para o cupido assestar-se na alça de mira.
não é amiga a ilusão; é calculista e fria,
vai semeando amargura por seu caminho,
é tema perpétuo na minha poesia.
quando ela, aliciando, sugere carinho,
sua presa acredita ser doce magia,
...no jantar a velas, só ela e a taça de vinho.
Afonso Martini - 141011
Obrigado amigo e poeta Ulisses, pelo prêmio de tão gentil interação.
15/10/2011 11:13 - Ulisses Borges
Respondo-te com poema
poética serventia
a taça que te amenizaria
a mesma que à nós brindaria
à noite ou de dia
bebendo sempre e somente
aquilo que não fere
mas também vicia
a poesia.
Para o texto: CREDULIDADE (T3277986)
Afonso Martini