BEBI SEM PUDORES
Senti o teu desprezo feito chibata
Em açoites no coração despido
Senti n’alma, o peito ferido
Sangrando horrores no fel da taça.
Bebi sem pudores, sem graça
Sem olhar o que me era servido
No teu silêncio enfurecido
Entreguei-me, feito o lenho na brasa.
Mas que fiz eu meu Senhor!
Que só a ti dei tanto amor!
Para que me deixes sem explicação?
Não respondes aos meus apelos...
Mesmo que te implore, de joelhos?
O teu silêncio é a prova, da tua negação.
Belém, 21/08/2011 – 23h10
Senti o teu desprezo feito chibata
Em açoites no coração despido
Senti n’alma, o peito ferido
Sangrando horrores no fel da taça.
Bebi sem pudores, sem graça
Sem olhar o que me era servido
No teu silêncio enfurecido
Entreguei-me, feito o lenho na brasa.
Mas que fiz eu meu Senhor!
Que só a ti dei tanto amor!
Para que me deixes sem explicação?
Não respondes aos meus apelos...
Mesmo que te implore, de joelhos?
O teu silêncio é a prova, da tua negação.
Belém, 21/08/2011 – 23h10