A luz de Oiro
 
Quando a vi, tudo a despertou. O dia
que, aos teus sussurros de amor
sob os espíritos brancos que subia,
acordei de tua ausência e fulgente fulgor.
 
Era extinta, e já não breve... Primor
esplêndido que já não se via
em brocados curtos. Um anjo esplendor
que nítida aos meus olhos surgia...
 
Uma essência divina! Nobre, majestosa
que não se findais em ilusão
como as cantigas brandas odiosas.
 
Quando a vi, ó meu amor, e iluminada
na tua aparência e cintilante razão,
fez-se seu amor a minha luz edificada.
 
(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 14/10/2011
Código do texto: T3276894
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