UM CASTELO

Em algum estranho e isolado castelo,

Perambula a brisa de um'alma antiga:

É um grupo de crianças sem cantiga...

É uma corrente que não possui um elo,

Enquanto, no jardim, a arisca formiga

Suga o néctar do crisântemo amarelo,

O castelo arde de mistérios e intriga...

E a formiga parte para um cogumelo...

Abelhas povoam o esquecido cemitério,

Borboletas colorem o jardim, já florido;

Tudo vive um silêncio de monastério...

Ele que foi um lar, um lugar querido,

Hoje é conduzido pelo próprio critério;

É a vida de algum castelo esquecido...

(VictorAMPinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 14/10/2011
Reeditado em 15/10/2011
Código do texto: T3276100
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