MEUS MEDOS

Não que eu não queira a ti revelar meus segredos,

Mas não te atentaste tudo de mim o meu medo,

Decifrado já fui, lido por dentro, meus olhos em ti,

Dizendo: “Cuidado! Frágil, ame-o antes de abrir".

Esse é todo o segredo da minha misteriosa guia,

Alma assombrada por amores e puras fantasias,

Coração cediço e escorregadio, dolorido em cor,

Vermelho de pare, agora verde por teu amor.

O alerta de atenção perdido em defeitos e loucuras,

Pois não teve antes o medo que hoje lhe agoniza,

Arrisca-se contigo. Não vês? Ele vive de ti a cura.

Mais exposto não poderia, deixaria a alma exposta,

E se assim fosse, nada na vida, nem tu me salvarias,

Todo esse medo; Meu Deus! Não haveria resposta.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 13/10/2011
Reeditado em 14/10/2011
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