MEUS MEDOS
Não que eu não queira a ti revelar meus segredos,
Mas não te atentaste tudo de mim o meu medo,
Decifrado já fui, lido por dentro, meus olhos em ti,
Dizendo: “Cuidado! Frágil, ame-o antes de abrir".
Esse é todo o segredo da minha misteriosa guia,
Alma assombrada por amores e puras fantasias,
Coração cediço e escorregadio, dolorido em cor,
Vermelho de pare, agora verde por teu amor.
O alerta de atenção perdido em defeitos e loucuras,
Pois não teve antes o medo que hoje lhe agoniza,
Arrisca-se contigo. Não vês? Ele vive de ti a cura.
Mais exposto não poderia, deixaria a alma exposta,
E se assim fosse, nada na vida, nem tu me salvarias,
Todo esse medo; Meu Deus! Não haveria resposta.