Ao perverso da letra

Bom dia vil asqueroso maledicente

O da pena pobre, mediana e arredia

Aquele que nada traça permanente

Que muito sonhou nada bom esculpia

Se limitou ao fel de sua língua e dente

Escorreu veneno nessa boca já fria

Profere impropérios como arma doente

E colhe a amargura de uma vida já vazia

Mas desejo-te bom dia, oh pobre coitado

De alma vaidosa, triste, peito apertado

Ou seria vazio, sangrado, creio ser assim

Destino-te a maior pena que há em mim

O maior bocejo de meu total descaso

Meu verso pródigo, um escarro, um acaso.

Lord Brainron

Aos que muito comigo se precoupam, não os queridos, mas os que sonham ser poetas

lordbyron
Enviado por lordbyron em 13/10/2011
Código do texto: T3273803
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