GUARDADO NOS OLHOS
Odir Milanez
Guardo em meus olhos seu olhar tranquilo,
quando, ofertando amor, se aproximava
dos olhos meus. Embora sem pedi-lo,
aos olhos meus mais perto se achegava!.
Pobre dos olhos meus! Sempre a segui-lo,
se seu olhar ao meu olhar se dava,
ele se resguardava no sigilo
e das visões de amor desconversava!
Mas quando os olhos seus dos meus sumiram,
do meu olhar a luz escureceu...
Pobres dos olhos meus! Não mais os viram!
Qual ave que do ninho se esqueceu,
seus olhos dos meus olhos se evadiram,
meu olhar dos seus olhos se perdeu!
E nossos olhos nunca mais sentiram
as dações do desejo seu e meu!
JPessoa/PB
11.10.2011
oklima
Guardo em meus olhos seu olhar tranquilo,
quando, ofertando amor, se aproximava
dos olhos meus. Embora sem pedi-lo,
aos olhos meus mais perto se achegava!.
Pobre dos olhos meus! Sempre a segui-lo,
se seu olhar ao meu olhar se dava,
ele se resguardava no sigilo
e das visões de amor desconversava!
Mas quando os olhos seus dos meus sumiram,
do meu olhar a luz escureceu...
Pobres dos olhos meus! Não mais os viram!
Qual ave que do ninho se esqueceu,
seus olhos dos meus olhos se evadiram,
meu olhar dos seus olhos se perdeu!
E nossos olhos nunca mais sentiram
as dações do desejo seu e meu!
JPessoa/PB
11.10.2011
oklima