Congruência

Minha boca é a rosa matutina

Teu perfume é o talo da saudade

Dilaceras o aroma de menina

Com a fúria e ardor de mocidade.

Tua ausência me faz sentir assim

Não querendo suplico o teu querer

És a foz nestes vales de jasmim

Sou o rio e riacho em teu prazer.

Sou do conto o ponto incontável

Da censura a palavra impublicável

Faz de conta elegia feita a sono.

Estes verbos desdenham no carbono

O que a gente só vive em celulose

Duplicada postagem escrita insano.

Poema publicado também na página pessoal do autor Blog VERDADE EM ATITUDE (www.verdadematitude.blogspot.com).