Julianas XIV

Envolta em um véu de sonho distante

Como Pandora foge do medo de perder

Nas nuvens desertas para suspender

Num invólucro de imprudência errante.

A tua fonte não secou para te libertar

Claro como a luz de um formoso dia

Palpita no peito o tom da melodia

No coração de alguém a te despertar.

Vai a tua estrela a cintilar no infinito

No amenizar da dor o sorriso bonito

Qualquer serenata que não faz mal.

No carnaval de ilusões desta vida

Então cumprida de tão desprendida

A velejar num rio doce e sem sal.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 12/10/2011
Código do texto: T3272121
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