Soneto 43: Nada doce infância!
Minha infância doce, que nada!
Meu olhar, de doce, era tão triste,
Dor igual assim, ainda não existe,
Perdida e esquecida pela vida!
Daqueles que esperava-se amor,
Só desafeto e abandono restou,
Muita amargura em mim ficou,
O carinho deu lugar à muita dor!
Aonde foi parar aquela menina,
Que só queria atenção e carinho,
Sofreu com rejeição em seu ninho!
E pensar que a pobre pequenina,
Teve então sua inocência roubada,
Nem mesmo a infância foi poupada!
Pela passagem do Dia da Criança, uma homenagem à todas as meninas violentadas pela vida!
© SOL Figueiredo
12/10/2011 – às 01:25h