REENCONTRO
É assim que me sinto, meu amigo Nilo,
Ao te reencontrar me reencontro criança;
Sinto fluir passado em gotas de esperança
Nas gargalhadas tuas, um rio tranquilo.
Tu és amigo, mais ainda, és um irmão,
Vejo erradiar dos teus olhos de esmeraldas
Desde os tempos que eu usava ainda fraldas
A tua amizade, o teu etéreo coração.
E me vejo numa alacridade pelas raizes
Que fazem retornar tempos felizes,
Também tempos de dor e alegria.
Tu ressucitas em mim vívidas lembranças
Nas sombras do passado, das bonanças,
Debaixo da sombra da nostalgia.
(YEHORAM)