A Doçura do Teu Plano!
Por um momento, pensei calar meus lábios,
Fingindo não ouvir o grito de minh’alma,
Pensei paralisar meus passos e fincá-los ali,
Como estátua de um mármore gélido!
Pesava-me aos olhos, qual mortuário pano,
Por um ledo engano, desviei meu pensar,
Tinhas para mim, outro plano em outro mar,
Levantando ancoras comecei a navegar!
Cerrei meus lábios, derramando-te meu coração,
Ao teu ouvido gritei a minha dor e o sentimento,
Chorei as lágrimas devidas, por um momento!
Jorrei ao mundo sem perder por terra,
Uma gota sequer em desafetos e guerras,
Enchi meu oceano, com a doçura do teu plano!