BACHUR MIT'ABED
Quando vem visitar-nos o anjo de morte,
No mundo dos mortais, dos seres carnais,
Que o temor lúgubre paira nos becos sepulcrais,
Tal nome marcado é ceifado com mão forte.
A pobre alma jovem que açodara a sua hora
Egoísticamente, inadivertido, fez seu destino,
Escreveu sua própria história - de inopino:
Pelos rúbros olhos da mãe (ele foi embora!).
E ao ouvir-se amenta, a voz da treva,
Que inevitável vai quem é humano,
Mas poderia esperar contente a outra leva.
Quem sabe o que fazer, se é tempo certo,
Se a própria mão é a do nefário e insano,
Se o portão se abriu, quem deixou aberto?
(YEHORAM)