BACHUR MIT'ABED

Quando vem visitar-nos o anjo de morte,

No mundo dos mortais, dos seres carnais,

Que o temor lúgubre paira nos becos sepulcrais,

Tal nome marcado é ceifado com mão forte.

A pobre alma jovem que açodara a sua hora

Egoísticamente, inadivertido, fez seu destino,

Escreveu sua própria história - de inopino:

Pelos rúbros olhos da mãe (ele foi embora!).

E ao ouvir-se amenta, a voz da treva,

Que inevitável vai quem é humano,

Mas poderia esperar contente a outra leva.

Quem sabe o que fazer, se é tempo certo,

Se a própria mão é a do nefário e insano,

Se o portão se abriu, quem deixou aberto?

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 11/10/2011
Reeditado em 09/01/2013
Código do texto: T3269861
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.