º Réu confesso º
Sou o culpado, eu sou réu confesso
Desta agonia de amor aqui termino
Se d'antes te amava agora abomino
Matei! Matei, e respondo processo
Fiz o que fiz, com meu próprio atino
Não m'arrependo, não há recomeço
Meu lado ruim é o que eu te ofereço
Nas tuas mãos, sempre fui o menino
E a tua voz era a minha doce canção
Como teu beijo tinha tanta emoção,
Tal a tua frieza me causou tanta dor...
Hoje de ti tenho lembranças etéreas
Enterradas nas lápides, tão funéreas
Matei! No meu peito doente, o amor....
Valdívio Correia Junior, 11/10/11