O QUÊ RESTOU?
O que restou de mim? – Não sei dizer...
Talvez só cinza fria – melancólica –,
Talvez alguma música eólica,
Talvez uma tristeza em meu ser...
O que restou? – Talvez não queira ver,
Uma lembrança ácida – alcoólica –,
A sombra de uma imagem mais bucólica,
Que outrora era; e, hoje é fenecer...
O quê restou? – Talvez só a clausura,
De uma alma na lama da amargura,
Que sofre por estar dilacerada...
Restou um ranço azedo da entrega,
E uma alegria enferma – triste cega –,
E uma fé morta; então não restou nada.
17/O9/2O11
Inspirado no poema do amigo Deley
"O que restou de mim"
"O que restou de mim"
O que restou de mim? – Não sei dizer...
Talvez só cinza fria – melancólica –,
Talvez alguma música eólica,
Talvez uma tristeza em meu ser...
O que restou? – Talvez não queira ver,
Uma lembrança ácida – alcoólica –,
A sombra de uma imagem mais bucólica,
Que outrora era; e, hoje é fenecer...
O quê restou? – Talvez só a clausura,
De uma alma na lama da amargura,
Que sofre por estar dilacerada...
Restou um ranço azedo da entrega,
E uma alegria enferma – triste cega –,
E uma fé morta; então não restou nada.
17/O9/2O11