"DESVENTURA DO MENOR ABANDONADO: COTIDIANO"
Ele nasce perfeito e é cercado de brincadeira.
Os familiares festejam, e até o “mijo” eles cobram;
Tapinhas e abraços, em tudo se sobram,
É chegado o herdeiro, futuro dono da cadeira.
Enquanto ele cresce, e vai passando sua infância:
Criando seu próprio mundo, seu ciclo de amigos,
Tomando suas decisões, sem intervenções dos antigos...
Enquanto os pais se matam no trabalho, sempre a distância.
E o menino, agora um rapaz, segue isolado, sozinho.
Seus amigos o aconselham, ensinando-lhe um caminho,
Enquanto os pais nos seus labores seguem muito ativos.
De repente uma surpresa: “Já homem, é indiciado”;
Vai ao banco dos réus como um terrível viciado... É condenado.
Pobre “ex-menor”, abandonado de pais vivos!...