Desmandos do amor
De forma mansa... Bem suavemente
Dentro de mim descansa
Bailando uma lenta dança
Num expor sutil... Transparente
Que só a alma alcança
E embala... Docemente
Esse querer freemente
Que em mim, solto, avança...
Exponho o peito ao comando
Do amor que me condena
A bailar em seu mistério
Não lhe faço impropério
Entrego-me a cada cena
Sou servil ao seu desmando...