SONETO INSUSTENTÁVEL
SONETO INSUSTENTÁVEL
Não existe um maior enlevo
Quando jaz nos meus braços
Carinhosamente eu me atrevo
Em te apertar ao meu regaço.
Eu te sou um fardo pesado
Não mereces vil suplício
O destino houvera tramado
Esse doloroso sacrifício.
Sei que por ti fui adorado
Desde um poema de início
Quando desejei ser amado.
O passado me nega esse porvir
Eu quero mesmo malfadado
Ajudar-te na vereda do assumir.