ETERNA VIGÍLIA

Condensando minha vigília noturna,

Resulta no mar de estrelas a brilhar,

Rodeando do farol em brilho da lua,

Em desenhos que eu pude imaginar.

Cada ponto brilho definidas figuras,

Fitando-as, diretamente o meu olhar,

O formar do teu rosto bela pintura,

Resposta dos meus, lágrimas a rolar.

Contínuo imaginar adentra a noite,

Embora da lágrima do rosto sobre,

Surge frágil sorriso a ela compensar.

Como um grito às lágrimas açoites,

Mesmo sabendo que tu não fosses,

Ficaria na vigília até a morte chegar.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 09/10/2011
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