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PREENCHENDO VÁCUO
Eu escrevo o que brota.
Eu sou o mal educado
Que, quando arrota,
Tenta transformar em poema.
Eu sou o tecido que amarrota
E precisa ser passado
Para "aparecer"
Bem comportado.
Eu sou o pecado das letras,
O olho nas gretas,
A língua solta...
Eu sou o soneto caído,
O poema perdido,
A poesia morta.
31.08.2011