CRIANÇA, ESPERANÇA!

No sono da criança, a paz que sonho
Para o mundo mergulhado em disputas
Por riquezas e poder - quantas lutas!

E o futuro se afigura tristonho...

No sorriso da criança, a esperança
Desse quadro cruel mudar um dia:
Inspirado em pueril fantasia,
Aja o homem com amor e temperança.


Antever paz duradoura e completa
Onde todos se irmanem, sem tardança,
Seria mero sonho de poeta?


Dizei-me oh! Deus, para que o homem cresce Privado da inocência da criança
Que, aos poucos, em seu coração fenece?