DANÇANDO AO LUAR
DANÇANDO AO LUAR
Dança, rebelde, na pista ao luar
a alma leve, sob a égide da lua.
Há nela o momento... e se perpetua,
mau grado aos muitos que fazem sangrar.
Já é rotina o sofrer que tanto amua
tenebroso e triste... e vale chorar?
É prêmio breve o instante para amar
fases da vida, da minha e da tua.
São momentos de um dulçor do infinito
ser querido e amar, mas fora da lei.
Minh'alma bendiz o algoz - não contrita.
Se me pedes o arco íris, o trarei;
a constelação toda que o céu habita.
Amor, por evos e evos, te amarei!
071011 – Afonso Martini