A Torre Negra
Por entre a floresta de árvores mortas
Jaz uma maldição de almas absortas
Na escuridão espectral um ancestral
Bestas atiram setas na dor astral.
Da morte brasões da sorte uma consorte
Pede esmolas no inferno desse norte
Vozes caladas no interior que clamas
Uma janela aberta da agonia chamas.
Sedenta criatura sepulcral de Dante
Uma Nêmeses da tua viral vingança
Para o ódio que a agitação lança.
Phalas Athenas observa a distância
Hera do sangue dessa intolerância
Na cova de Ares a vil esperança.