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MEMÓRIAS
Odir Milanez


São tantas, resguardadas, as histórias
dos amores sonhados e vividos,
que me rendo ao enredo das memórias
para evocar amores esquecidos.

 
Dos fingidos fugi das trajetórias,
despedi-me de amores despedidos,
e, descrido de imagens ilusórias,
aprimorei dos sonhos os sentidos.

 
Hoje à minha memória dou valor.
Faço testes mentais, quando preciso,
pela voz, pelo cheiro, pela cor.

 
Olho nos olhos, prendo-me ao sorriso,
abraço abraços, beijo e, sendo amor,
guardo o retrato, anoto e memorizo.

 
Para depois, quando preciso for,
viver momentos mais de paraíso!


JPessoa/PB
05.10.2011

oklima

 
oklima
Enviado por oklima em 06/10/2011
Código do texto: T3261984
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