BELEZA BELORIZONTINA
Pelas cores que o seio amante suspira,
Matizes deste mundo descampado,
Cismando imoto olhando ao seu lado,
Da paisagem móvel o olhar não tira...
Uma silhueta etérea, flor singela
Que vai como num ínclito desfile;
Segue-as olhando um olhar afile
A musa que pairava em passarela.
Mas logo outras fadas voejavam
Na pista do mundo dos que as olhavam:
Leais e fãs das divindades nuas.
As belas de um Horizonte sem limite,
Tão belas que provocam a Afrodite,
São elas que passam por essas ruas.
(YEHORAM)