BELEZA BELORIZONTINA

Pelas cores que o seio amante suspira,

Matizes deste mundo descampado,

Cismando imoto olhando ao seu lado,

Da paisagem móvel o olhar não tira...

Uma silhueta etérea, flor singela

Que vai como num ínclito desfile;

Segue-as olhando um olhar afile

A musa que pairava em passarela.

Mas logo outras fadas voejavam

Na pista do mundo dos que as olhavam:

Leais e fãs das divindades nuas.

As belas de um Horizonte sem limite,

Tão belas que provocam a Afrodite,

São elas que passam por essas ruas.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 06/10/2011
Reeditado em 08/01/2013
Código do texto: T3261470
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