PESTE
Nós dois erramos, tudo igual então...
Minha falta, somada à tua, existe,
Nossa justiça mostra a espada em riste
E corta de uma vez a nossa união...
Eu te amo, sempre estenderia a mão,
Sinto que teu amor ainda assiste
Essa besteira que nos deixa triste,
Sabendo que é maior teu coração,
Sabendo que estaria sempre em ti...
Eu perdoei mentiras que contaste,
E tu não perdoaste o que menti.
Nós dois erramos, sei do que fizeste,
És tão culpada pelo vil desgaste
Quanto eu... Mas não cultivo mais a peste...