PESTE

Nós dois erramos, tudo igual então...

Minha falta, somada à tua, existe,

Nossa justiça mostra a espada em riste

E corta de uma vez a nossa união...

Eu te amo, sempre estenderia a mão,

Sinto que teu amor ainda assiste

Essa besteira que nos deixa triste,

Sabendo que é maior teu coração,

Sabendo que estaria sempre em ti...

Eu perdoei mentiras que contaste,

E tu não perdoaste o que menti.

Nós dois erramos, sei do que fizeste,

És tão culpada pelo vil desgaste

Quanto eu... Mas não cultivo mais a peste...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 06/10/2011
Código do texto: T3261354
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