A Hora Negra
Por entre pilares de medo o degredo
Almas sórdidas e inumas na morte
Má sorte no norte o corte do segredo
Muitas feras de eras megeras a sorte.
Cuidar não de cheias mãos de sangue engordo
Sombrias horas de pavor na colina
Uma estátua memória da morte a sina
Bem cuide do menino lasso e gordo.
Cheias cabeças de desgraças vis suas
Peles suas molhadas de canções nuas
Uma fera caminha na luz que penas.
Sofre ela na eterna vida de suas luas
E então contempla o ódio na hora negra
Por anos mil doerá a baixa pelagra.