O AMOR
Odir Milanez
O amor – dos pecados o mais puro,
independe de ter ou não começo.
É frágil de nascença, é inseguro,
mas a sua presença não tem preço.
Filho da luz, esteio do escuro,
sempre muda de nome e de endereço.
A sua embriaguês sempre procuro,
mas dele embriagar-me não mereço.
Pelos bares, poemas mais escrevo.
Nesses versos confesso essa procura
da conquista do amor, que não me atrevo.
Escolho as letras, gravo-lhe a gravura,
da forma facial faço o relevo,
mas me perco do amor na escultura.
O amor me levou a tanto enlevo,
que não sei se sou puro ou sou loucura!
JPessoa/PB
21.09.2011
oklima
Odir Milanez
O amor – dos pecados o mais puro,
independe de ter ou não começo.
É frágil de nascença, é inseguro,
mas a sua presença não tem preço.
Filho da luz, esteio do escuro,
sempre muda de nome e de endereço.
A sua embriaguês sempre procuro,
mas dele embriagar-me não mereço.
Pelos bares, poemas mais escrevo.
Nesses versos confesso essa procura
da conquista do amor, que não me atrevo.
Escolho as letras, gravo-lhe a gravura,
da forma facial faço o relevo,
mas me perco do amor na escultura.
O amor me levou a tanto enlevo,
que não sei se sou puro ou sou loucura!
JPessoa/PB
21.09.2011
oklima