Antigas fotos, nas paredes penduradas.
Tempos idos, grandes emoções vividas
Memórias de experiências registradas
O passado gravado em tintas coloridas.
Saudades me vêm daquele eu de outrora
Quando me vejo nesses registros visuais
Como se o eu da foto tivesse ido embora,
E o que ficou fosse um eu que não é mais.
Não tenho muito que dizer do tempo ido
E do presente não falarei por puro enfado
Quanto ao futuro, é incerto como a sorte.
O que fui, pouco importa que tenha sido,
O que sou já não merece ser mencionado
E do que serei a única certeza é a morte.