Soneto Para a Alma Inquieta

Da minha angustia nascem versos

Inconstantes, revoltados com esse mundo

Com esse tudo que mesmo sem nenhum sentido

Inventa uma sentido para tudo

Nasce o verbo sem cor,ainda mudo

Sozinho sem saber com que rimar

Há nele o silêncio mais profundo

Há nele a estrondosa revolta do mar

São como feições feitas de vidas

De sílabas egoístas que ao perderem par

Abrem na carne largas feridas

E hoje minha alma que é inquieta

Ascendeu, transformou-se em poesia

Deslizando esguia, solta à flor da pele

Viviane Tavares
Enviado por Viviane Tavares em 04/10/2011
Código do texto: T3256949
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