A vida de um amor eterno (Soneto inglês XI)

A vida de um amor eterno (Soneto inglês XI)

Quero-te; como o viver dos encantos,

Meu amor, minha Luz, sem corações;

Perdoa-me; que bem foras os prantos

Amar-me; é o bom namoro das canções.

Que nem serás a amiga; estou a amar-te!

Hás de tornar-te a casada; sou triste!

Do rito aos meus amores; como a parte,

Sê como a namorada; que te viste.

Que te sentiste a vida, o lado eterno;

Eu sou o teu amor; e não do amigo,

Que me tornaste o céu, o amor materno

Que podes ler os filhos, ei-la o abrigo.

Namora-me; a verdade dos amores,

Somos os anjos eternos; sem pudores.

Autor:Lucas Munhoz 04/10/2011

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 04/10/2011
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