Hospício...
 
Ofender-te? Nem no pico da loucura!
A maior ofensa que a ti dirigiria...
Seria esse jeito de dizer com alegria!
–Amor: amo você! E, toda essa ternura...
 
Da dor! Não deduziste a amargura?
Nem o grito, na denúncia que eu fazia?
Insultos? Jamais a ti dirigiria!...
Por seres digna, seres Flor e seres pura!
 
Venho humildemente pedir desculpa!...
Sem ter tal intenção, embora tenha culpa...
Deste “tolo escrevinhar” inculto e torto!
 
Versos! Pedras que jogo de um precipício...
Que eu mesmo construí, lá dentro do hospício...
E, o soneto? Ah! Sim! Morreu!  Está bem morto!!!
 
Del        04/10/11

HDel
Enviado por HDel em 04/10/2011
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