EM RITUAL

Como uma eterna aprendiz

Do amor, razão perpétua da vida

Buscando em tentativa desmedida

Maneiras de poder ser mais feliz.

E o amor com a realidade não condiz

E às vezes, embora de alma partida

Amando também dá-se por vencida

Condena-se, vassala, à cerviz.

O frêmito e o pulsar desse amor

Revela-se no peito passional

Capaz de as grandes muralhas transpor.

Em favor desse amor quase ancestral

No altar desse castelo interior

Erguido ao amor em ritual.

Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 02/10/2011

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 02/10/2011
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